segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mantícora

A mantícora foi mencionada pela primeira vez nas anotações sobre a Índia de Ctésias, médico grego que trabalhou na corte do imperador persa Artaxerxes II, no século IV a.C. Chamou-a, na verdade, de martícora (grego martikhoras), palavra derivada do persa martya, "homem" e xvar, "comer", ou seja, papa-homens. Bestiários medievais às vezes também lhe dão o nome pseudo-grego de baricos. Segundo o historiador grego Pausânias (século II d.C.), a martícora seria, na realidade, uma descrição deformada e exagerada do tigre indiano. O nome "mantícora" veio de um engano cometido pelo copista na cópia do tratado de zoologia de Aristóteles lida pelo escritor e naturalista romano Plínio, o Velho, que difundiu o erro para os autores posteriores. Plínio descreveu a mantícora como um animal indiano com rosto e orelhas humanos, olhos glaucos (cinzentos, verdes ou azuis), uma tripla fileira de dentes que se encaixam como em um pente, um corpo de leão, de cor vermelha, e uma voz que parece a mistura de uma flauta de Pã com uma trombeta. Sua cauda tem um ferrão como o de um escorpião, é muito rápido e tem um apetite especial por carne humana. Nos bestiários medievais, além de um ferrão venenoso de 50 cm que mata instantaneamente, a mantícora tem espinhos de cerca de 30 cm e a grossura de um junco, que pode lançar à distância como se fossem dardos e podem matar qualquer criatura, exceto o elefante. Algumas representações modernas da mantícora em obras de fantasia e RPGs acrescentam-lhe asas, que não fazem parte da concepção tradicional do monstro.

http://karlosasm.files.wordpress.com/2010/06/manticora_voroshev_concept_art.jpg

Fonte: supernaturallendas.blogspot.com.br/

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O caso da liga de baseball

Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse
Nick Mariana era o responsável pela liga de baseball, na cidade estadunidense de Great Falls, e no dia 15 de agosto de 1950, enquanto estava em seu carro fazendo filmagens aleatórias com uma câmera, percebeu a movimentação de objetos desconhecidos no céu de Montana. O vídeo feito por Mariana foi o primeiro a registrar a aparição de UFOs.
As imagens, que mostram dois pontos brilhantes cruzando o céu, foram enviadas à Força Aérea norte-americana para análise, logo depois de terem sido gravadas. Após examinar o filme, os peritos concluíram que os objetos voadores eram, possivelmente, aeronaves, já que dois comandantes afirmaram que estavam voando no horário em que os supostos UFOs foram avistados. O caso, então, foi arquivado.
O problema é que Mariana afirmou ter visto as duas aeronaves dos pilotos que estavam sobrevoando o local no mesmo horário do filme. A diferença é que ele não filmou as aeronaves e sim os objetos não identificados. O que deixa esse caso mais intrigante é o fato de que Mariana afirma que quando seu filme foi devolvido, depois da análise, os trechos que mostravam os objetos voadores com mais clareza haviam sido cortados. O caso nunca foi resolvido.
Fonte: megacurioso.com.br

Sigbin

    O sigbin é uma criatura das Filipinas que sai à noite para sugar o sangue das vítimas. Dependendo da região e da lenda, diz-se que o sigbin lembra um bode sem chifres, um corvo ou algo vagamente parecido com o Chupacabra. O que é mais comum em todas as lendas é que sua cabeça está pendurada entre as suas pernas traseiras, que são muito mais curtas do que os membros posteriores. Ele anda para trás (sim!) com a cabeça abaixada entre as pernas. A criatura também tem a capacidade de se tornar invisível para outras criaturas, especialmente humanos. Tem orelhas muito grandes que podem bater palmas como um par de mãos, e uma cauda longa e flexível que pode ser usada como um chicote. Dizem que ele emite um cheiro horrível. As suas duas pernas longas, parecidas com a de gafanhoto, lhe permitem saltar grandes distâncias. A criatura anda por aí à noite em busca de crianças para devorar, mas sempre guarda o coração para fazer amuletos. A maioria das histórias e avistamentos são originários da região Cebu. No entanto, cientistas em Bornéu descobriram em 2005 um “gato-raposa carnívoro”, com as pernas dianteiras maiores, o que lhe dava um andar desajeitado e uma aparência física que se encaixa em muitas das descrições do sigbin (por exemplo, cauda longa, antebraços curtos, salta grandes distâncias, carnívoro), mas nenhuma evidência conclusiva foi encontrada.
    Fontes:supernaturallendas.blogspot.com.br
    hypescience.com

O Holandês Voador (Flying Dutchman)

Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.
Fonte:http://supernaturallendas.blogspot.com.br/